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Moraes autoriza compartilhar provas de inquérito contra Bolsonaro

Da Redação

08 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h20)

Ministro do Supremo disse ver ‘pontos em comum’ entre investigação sobre vazamento de informações sigilosas da PF e a que apura a atuação de milícias digitais para atacar instituições

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 02.09.2021

Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o compartilhamento de provas do inquérito que apura a atuação de Jair Bolsonaro no vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal com outras duas investigações que miram o presidente ou apoiadores.

A decisão é de sexta-feira (4) e veio à publico nesta terça (8). As provas do inquérito sobre o vazamento de dados serão compartilhadas com o inquérito das milícias digitais e com o que apura uma declaração de Bolsonaro que relacionou vacinas contra a covid-19 à aids. Moraes é relator das três frentes de investigação no Supremo.

O compartilhamento de provas foi pedido pela delegada da PF Denisse Ribeiro, encarregada de diferentes inquéritos sobre Bolsonaro e seus aliados. Moraes concordou com a proposta por identificar pontos em comum nessas apurações, seja pelos suspeitos ou pela forma de agir.

No inquérito em que foram colhidas as informações que poderão ser compartilhadas, a Polícia Federal disse ter visto crime de Bolsonaro ao divulgar nas redes sociais, em agosto de 2021, peças de uma investigação da corporação sobre um ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral. Bolsonaro tinha o objetivo de desacreditar as urnas eletrônicas. O ataque não teve efeito na apuração eleitoral, embora o presidente tenha dito o contrário a seus seguidores.

Apesar dessa conclusão, a Polícia Federal informou, em relatório publicado em janeiro de 2022, que não indiciaria o presidente. A PF não quis violar o precedente do Supremo de que pessoas com foro especial, como Bolsonaro, só podem ser indiciadas com autorização da corte.

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