Governo federal arrecada R$ 422 milhões em leilão de petróleo
Da Redação
13 de abril de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h27)Catorze empresas participaram da disputa, incluindo multinacionais como Shell e petroleiras de pequeno e médio porte. Áreas foram concedidas dentro do regime de oferta permanente
Plataforma da Petrobras na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro
O governo federal concedeu nesta quarta-feira (13) 59 áreas para exploração de petróleo em leilão que arrecadou R$ 422,4 milhões . Catorze empresas participaram da disputa, entre elas Shell, Ecopetrol e Total Energies. A Petrobras não apresentou nenhuma oferta.
Realizado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o leilão ofereceu 379 áreas para exploração. Das empresas que arremataram blocos, a maioria é de pequeno e médio porte. O total de investimentos previstos nas áreas concedidas é de R$ 406,3 milhões.
O leilão foi o terceiro do modelo de oferta permanente, no qual os blocos para exploração ficam em oferta contínua. As empresas podem manifestar interesse por essas áreas sem prazo limitado por um edital. Quando esse interesse é manifesto, a ANP abre a disputa e as empresas com as melhores propostas levam os blocos.
Em 2021, o Conselho Nacional de Política Energética do governo federal tornou a oferta permanente o regime prioritário para a concessão de áreas. A decisão veio depois do fracasso de leilões recentes. Em outubro, a 17ª Rodada de Licitações ofertou 92 blocos, mas apenas cinco foram arrematados.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o resultado do leilão desta quarta (13) foi “excepcional” e que os blocos não arrematados estarão sempre disponíveis. Ambientalistas protestaram durante a disputa, contrários à exploração de petróleo no contexto da mudança climática .
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