Brasil participa de boicote contra Netanyahu na ONU
Da Redação
27 de setembro de 2024(atualizado 27/09/2024 às 15h12)Delegações diplomáticas deixaram plenário antes do discurso do primeiro-ministro israelense na Assembleia Geral. Israel realiza mega-ataque contra o Hezbollah logo após a fala do líder em Nova York
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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, na Assembleia Geral da ONU
O Brasil aderiu ao boicote ao discurso de Benjamin Netanyahu na Assembleia-Geral da ONU nesta sexta-feira (27). Delegações diplomáticas de diversos países deixaram o plenário no momento em que o primeiro-ministro israelense foi anunciado e subiu ao púlpito.
Após o discurso de Netanyahu, Israel lançou um mega-ataque contra Beirute, capital do Líbano. As forças israelenses afirmam que o bombardeio destruiu a sede central da organização libanesa Hezbollah.
“Não estamos só nos defendendo. Também estamos defendendo vocês, nosso modelo de vida”
Benjamin Netanyahu
em discurso nesta sexta-feira (27) nas Nações Unidas, em Nova York (EUA)
O líder israelense também afirmou na ONU que não pretendia participar da assembleia, mas que “depois de ouvir mentiras contra meu país por muitos aqui, resolvi vir”. Ele também afirmou que Israel luta pela paz e que tem “todo direito” de combater o Hezbollah, como contou a agência de notícias Associated Press.
700
é o número de pessoas mortas no Líbano desde o início dos bombardeios de Israel, que começaram em 20 de setembro
Deixaram o plenário antes do discurso as delegações críticas aos ataques de Israel contra o Líbano e a Faixa de Gaza, que já causaram a morte de dezenas de milhares de civis. Vaias também foram ouvidas, além de palmas de apoiadores de Israel que estavam no prédio da ONU, como mostram vídeos publicados pelo site G1.
Fumaça após ataque de Israel contra o Hezbollah em Beirute, no Líbano
O alvo do ataque desta sexta-feira (27) contra o Líbano era Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, segundo autoridades israelenses e americanas afirmaram ao jornal The New York Times. Até o início da tarde, não havia relatos de vítimas e feridos.
O Líbano tem sido alvo de bombardeios diários israelenses desde sexta-feira (20), como o Nexo contou num Expresso. Dias antes, houve explosões de pagers e walkie-talkies em diversas cidades libanesas. O Hezbollah tem revidado com ataques ao território israelense.
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