George Wachsmann é sócio e chefe de gestão da Vitreo. Economista pela USP (Universidade de São Paulo), com mestrado na Universidade Stanford. Começou sua carreira no Unibanco onde ficou por dez anos na área de gestão de recursos, atuando como responsável da área de fundo de fundos. Depois de uma breve passagem pela Fiducia Asset Management, empreendeu ao fundar a Bawm Investments. Sete anos depois, a Bawm fundiu-se à GPS investimentos, maior gestora independente de patrimônio do Brasil. Também foi por duas vezes presidente do Comitê de Gestores de Patrimônio da Anbima. E é árbitro da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem da FGV/RJ (Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro).
Nesta entrevista, ele conta como se tornou gestor de investimentos e fala sobre os desafios, sustos e pontos positivos de atuar no mercado financeiro.
Como você chegou a essa carreira? O que te motiva? Por que você a escolheu?
GEORGE WACHSMANN Eu me formei em economia na USP, fiz o Master of Science em Stanford e, acredito, escolhi essa profissão porque gostava de assuntos como governo e dinheiro. Fiz um curso que mistura áreas de humanas e exatas, dois campos que me interessam desde sempre. Conta aqui ainda o contexto familiar, já que ser filho de um economista foi um fator relevante quando escolhi esse caminho.
Não sabia que ia construir a carreira que trilhei, mas um momento importante para a minha trajetória foi quando ingressei no estágio no Unibanco, em 1994. Foi quando de fato enveredei para a área dos investimentos. Estava no terceiro ano do curso e nunca mais saí desse mercado.