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“Ninguém explicou que a resposta sou eu.”
Miriam Alves , “Fumaça”, 1982.
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Nota de início, não de fim: a coluna já estava pronta. Recebi da amiga e historiadora Martha Abreu a informação de que Seu Manoel Morais da Silva, lavrador, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angra dos reis, militante da Comissão Pastoral da Terra, fez sua passagem dia 12 de abril. Dona Marilda, liderança do Quilombo do Bracuí, expressou tristeza e preocupação com a morte do mestre griô: “Nossos antepassados estão morrendo sem ver suas conquistas”. Descanse em paz, seu Manoel. A gente agradece e mantém acesa a chama dos sonhos seus, de Marilda e de nossos antepassados. Obrigada!
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Giovana Xavieré professora da Faculdade de Educação da UFRJ. Formada em história, tem mestrado, doutorado e pós-doutorado, por UFRJ, UFF, Unicamp e New York University. É idealizadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Intelectuais Negras. Em 2017, organizou o catálogo “Intelectuais Negras Visíveis”, que elenca 181 profissionais mulheres negras de diversas áreas em todo o Brasil.
Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do Nexo.
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