Entrevista

O gênio está solto, e não será fácil controlá-lo, diz pesquisador de impeachments na América Latina

Bruno Lupion

24 de abril de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h46)

Para professor Aníbal Pérez-Liñán, uso do instrumento para punir governo fraco pode transformá-lo em ‘arma’ de qualquer maioria circunstancial. ‘Suspeito que o Brasil verá novas eleições em breve’, afirma

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FOTO: NICOLAS SAVINE/DIVULGAÇÃO

Chamar impeachment de 'golpe' não ajuda, diz Aníbal

Aníbal: chamar impeachment de ‘golpe’ também não ajuda a superar crise

Aníbal Pérez-Liñán, argentino radicado nos Estados Unidos, professor de ciência política da Universidade de Pittsburgh, é especialista em impeachments ocorridos na América Latina. Observador da crise brasileira, diz que o Congresso deve ser “prudente” ao lidar com o mecanismo, sob risco de criar ciclos de instabilidade política.

Em entrevista aoNexo, ele recorre a uma analogia com o conto de Aladim e o gênio da lâmpada para ilustrar o potencial desestabilizador do instituto. “O PMDB libertou o gênio do impeachment da lâmpada constitucional, e o gênio não será fácil de controlar”, diz.

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