Secundaristas têm convicções políticas e ‘certo desprezo’ por políticos, diz professor da Unicamp
Ana Freitas
03 de maio de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h48)Cientista social Wagner Romão analisa os movimentos de estudantes em São Paulo, Goiás e Rio e destaca os traços que eles têm em comum
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Estudantes ocuparam a Assembleia Legislativa de SP
Os estudantes secundaristas que estão ocupando escolas e prédios públicos em São Paulo e no Rio (e que já ocuparam unidades em Goiás) têm em comum a forte convicção política somada a um desprezo pelos políticos. A avaliação é do cientista social Wagner Romão, professor do Departamento de Ciência Política do IFCH-Unicamp (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas).
Os estudantes paulistas, que em 2015 conseguiram fazer com que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) recuasse de seu projeto de reorganização escolar, retomaram as ações neste ano. Nesta terça-feira (3), um grupo de alunos ocupou o plenário da Assembleia Legislativa. Eles dizem que só vão deixar o local quando os deputados paulistas concordarem em abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as suspeitas do escândalo de desvio de merenda , um esquema que envolve prefeituras e o próprio governo do Estado.
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