Entrevista

Qual a relação entre impunidade e a corrupção, segundo este integrante da Lava Jato

Lilian Venturini

20 de março de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h44)

Para Júlio Noronha, procurador da República, operação ajudou a mostrar como crime estava inserido no poder, mas nega que investigações criminalizem a política

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FOTO: RODOLFO BUHRER/REUTERS – 13.04.2016

Prisão do ex-senador Gim Argello na Lava Jato

Agentes da Polícia Federal conduzem investigado pela Lava Jato

A Lava Jato começou como mais uma investigação de crimes de lavagem de dinheiro e em pouco tempo revelou a existência de um esquema de corrupção na maior estatal do país, a Petrobras, e em outros setores do poder público. De 17 de março de 2014 para cá, a força-tarefa criada em Curitiba, que uniu procuradores e policiais federais da capital paranaense, levou à prisão empreiteiros, agentes políticos, ex-ministros, ex-deputados e um ex-governador.

Agora, quando a Lava Jato completa três anos de atividades , uma nova lista com pedidos de investigação amplia a tensão política no Congresso e no Palácio do Planalto. Depois de influenciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os futuros inquéritos baseados nas delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht devem atingir integrantes importantes do governo Michel Temer e de partidos aliados.

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