Entrevista

‘Autismo não é doença, mas um modo de estar no mundo’

Camilo Rocha

03 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h53)

Para psicanalista Maria Cristina Kupfer, decreto de Bolsonaro que cria classes especiais para crianças com transtornos de desenvolvimento é ‘retrocesso’. Autora lançou romance em que procura valorizar a abordagem psicanalítica no cuidado com a pessoa autista

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FOTO: OBSERVATORIO DE LA INFANCIA EN ANDALUCÍA/CREATIVE COMMONS

Dois adultos e duas criancas brincam com fotografias impressas e outros objetos sobre pedaços de papel marrom

Crianças autistas realizam atividades pedagógicas

Nascido em uma área rural francesa, no fim do século 19, Arthur “é um pouco diferente” de seus quatro irmãos. Quieto, fica ao lado das outras crianças, mas não brinca com elas. “Precisa de uma outra forma de cuidado”, avalia Marguerite, aristocrata que cuida do menino e é a protagonista do livro “Arthur – Um Autista no Século XIX”, da psicanalista Maria Cristina Kupfer.

Professora do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), Kupfer é especialista em autismo infantil. Há três décadas, está à frente do Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica, instituição voltada para o atendimento de crianças autistas e suas famílias. Em 1989, publicou o livro “Freud e a educação: o mestre do impossível”, que discute as contribuições que a psicanálise dá a educadores.

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