Entrevista

‘O capitalismo virou uma distorção das nossas possibilidades’

19 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h55)

Crítico longevo da sociedade digital e do neoliberalismo, o italiano Franco Berardi fala ao ‘Nexo’ que a pandemia pode ser um ponto de inflexão para a humanidade

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FOTO: NUR PHOTO/GETTY IMAGES – 29.JUL.2020

Mulher protesta contra especulação imobiliária em Berlim

Mulher protesta contra especulação imobiliária em Berlim

O filósofo e comunicólogo italiano Franco Berardi, 70, costuma ter uma visão sombria da realidade. Em“Extremo: Crônicas da psicodeflação”, livro recém-lançado no Brasil pela editora Ubu que reúne suas pensatas ao longo da pandemia, ele se permite alguma esperança.

Também nessa obra, como em“Depois do futuro” (2019) e “Asfixia” (2020), não faltam menções a apocalipse, extinção da humanidade, morte do capitalismo e psicoses em geral. Permeia seu pensamento uma ideia desoladora de futuro. Não vale mais a promessa reservada pela modernidade, de acumulação de conhecimento em prol da prosperidade.

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