Entrevista

Por que há violência em protestos. E quais suas consequências

João Paulo Charleaux

06 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h13)

Doutora em antropologia Isabela Kalil fala ao ‘Nexo’ sobre episódios registrados em atos pelo impeachment de Bolsonaro e como eles impactam o movimento como um todo

Temas

Compartilhe

FOTO: ROOSEVELT CASSIO/REUTERS – 03.07.2021

Grupos de manifestantes e de policiais se agridem no canteiro central da Avenida Paulista

Policiais e manifestantes entram em choque no terceiro ato nacional contra Jair Bolsonaro

A terceira manifestação nacional pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizada no sábado (3), foi grande, plural e majoritariamente pacífica. Porém, episódios pontuais de violência lembraram a atuação de grupos como os black blocs nas chamadas Jornadas de Junho de 2013 , e trouxeram consigo um dilema: como abrigar correntes divergentes, à direita e à esquerda, num mesmo movimento.

Num dos episódios no sábado, em São Paulo, militantes do nanico PCO (Partido da Causa Operária), que ocupa o extremo do espectro das esquerdas no Brasil, agrediram membros do PSDB, de centro-direita, sob alegação de que os tucanos apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018. Também na capital paulista, manifestantes destruíram fachadas do metrô e de uma universidade numa avenida após a dispersão do ato.Líderes dos demais partidos que participaram da organização dos protestos se dividiram entre condenar ou justificar os episódios, sem uma posição unificada.

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas