Entrevista

‘Ninguém mora em área de deslizamento porque quer’

Isadora Rupp

01 de fevereiro de 2022(atualizado 15/02/2025 às 19h39)

Falta de política pública e configuração do mercado imobiliário são alguns dos problemas que permitem que a catástrofe das chuvas se repita ano a ano, diz a urbanista Raquel Rolnik

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FOTO: CARLA CARNIEL /REUTERS

Área em São Paulo com lama e casas destruídas atingida por deslizamento após chuvas.

Área em São Paulo atingida por deslizamento após chuvas

As tragédias registradas no período de chuvas do verão brasileiro – com alagamentos e deslizamentos de terra que causam mortes e fazem pessoas deixarem suas casas – não são um fenômeno novo, tampouco imprevisível. Os episódios se repetem praticamente todos os anos, enquanto falta política pública preventiva – a ação governamental é reativa, e costuma vir após o caos, com a liberação de verbas para auxiliar as cidades afetadas.

23,08%

das comunidades com moradias precárias no Brasil estão próximas de rios, canais e córregos e 18% em barrancos. Em São Paulo, esses números sobem para 25,48% e 23,57%, segundo dados da ONG Teto

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