O pano de fundo econômico da Independência de 1822
Marcelo Roubicek
28 de agosto de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h40)O ‘Nexo’ conversa com o historiador econômico Thales Zamberlan Pereira sobre as questões que motivaram a separação brasileira de Portugal há 200 anos e os problemas de enaltecer a figura de dom Pedro 1º em 2022
Retrato de Dom Pedro 1º
A Declaração da Independência do Brasil em 1822, que completa 200 anos neste 7 de setembro, “não é uma história de reis e princesas” e sim “uma história da população contra o absolutismo”. Não se trata de uma separação amigável decidida por monarcas, mas de um processo resultante de conflitos profundos, principalmente nos âmbitos econômico e financeiro – ou seja, é uma história de disputa por dinheiro. A opinião é de Thales Zamberlan Pereira, professor da FGV-Eesp (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas).
Junto com o jornalista Rafael Cariello, Pereira é um dos autores do livro “Adeus, senhor Portugal – crise do absolutismo e a Independência do Brasil”, que será lançado pela Companhia das Letras em 29 de agosto de 2022. Na obra, os pesquisadores propõem uma leitura econômica do movimento de separação em relação a Portugal.
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