Entrevista

‘Não faz sentido esperar até 2040 para discutir a Previdência’

Marcelo Roubicek

02 de junho de 2024(atualizado 02/06/2024 às 21h41)

O ‘Nexo’ conversa com Fabio Giambiagi, pesquisador associado do FGV-Ibre, sobre o futuro do sistema de aposentadorias e pensões no Brasil, cinco anos após a reforma de 2019

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FOTO: Pedro França/Agência Senado - 11.FEV.2019Fachada de prédio de vidro com placa que lê "Previdência Social - Instituto Nacional do Seguro Social, edifício sede"

Sede do INSS em Brasília

A reforma da Previdência aprovada durante o governo de Jair Bolsonaro completa cinco anos em 2024. Ainda assim, o Brasil não pode perder tempo e já precisa discutir novas mudanças no sistema de aposentadorias, benefícios e pensões.

É o que disse ao Nexo Fabio Giambiagi. O pesquisador associado do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) lança na sexta-feira (31) o livro “A reforma inacabada: o futuro da Previdência Social no Brasil”, escrito junto com o economista Paulo Tafner.

A discussão sobre uma nova reforma no sistema previdenciário brasileiro aparece em 2024 por uma série de motivos. Um deles é o fato de que a Previdência continua sendo uma importante fonte de pressão sobre as contas públicas brasileiras. A preocupação já apareceu, diretamente e indiretamente, em manifestações de ministros como Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento

Outra razão que renovou a discussão sobre Previdência é o conjunto de mudanças estruturais que atingem o país, como o envelhecimento rápido da população — exposto pelos dados do Censo de 2022 — e o crescimento de modalidades de trabalho com pouca ou nenhuma contribuição à Previdência, como trabalhos por plataformas digitais.

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