‘Julgar Bolsonaro antes da eleição vai rearticular a direita’
Isadora Rupp
28 de março de 2025(atualizado 28/03/2025 às 22h12)Historiadora Carla Teixeira fala ao ‘Nexo’ sobre responsabilização inédita do ex-presidente e de militares por tentativa de golpe de Estado em 2022 e dos efeitos da decisão para a democracia brasileira
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante declaração a imprensa após virar réu no STF
Jair Bolsonaro é o primeiro ex-presidente da história do Brasil a estar no banco dos réus por tentativa de golpe de Estado.
Na quarta-feira (26), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Bolsonaro e outros sete aliados, que agora são réus pela trama golpista após a derrota nas eleições de 2022.
Embora esse ineditismo seja importante e contribua para apaziguar os ânimos no país, o julgamento não resolve os problemas de uma democracia que, por décadas, esteve na corda bamba, disse ao Nexo a historiadora Carla Teixeira.
Na entrevista abaixo, Teixeira, que é professora de história do Brasil na Universidade Federal de Uberlândia, explica o peso de um tribunal civil julgar militares pela primeira vez e avalia se uma possível condenação de Bolsonaro pode ajudar a frear o golpismo no país.
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