Especial

6 profissionais na linha de frente da tragédia gaúcha

Mariana Vick

17 de junho de 2024(atualizado 20/06/2024 às 20h31)

Meteorologia, assistência social, hidrologia, saneamento, fotografia e enfermagem. O ‘Nexo’ reúne entrevistas com pessoas de diferentes áreas sobre como é atuar no combate ao desastre no Rio Grande do Sul 

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Montagem de fotos mostra o rosto de seis pessoas, três mulheres e três homens.

Profissionais entrevistados para a série ‘Linha de frente’, sobre o desastre no Rio Grande do Sul

De meteorologistas a enfermeiros, são diversos os profissionais que atuam neste momento para remediar os impactos do desastre que atinge o Rio Grande do Sul. Fortes chuvas provocaram inundações e enxurradas sem precedentes no estado entre o fim de abril e o mês de maio. Os temporais atingiram cerca de 90% das cidades gaúchas. 

Demorará para que os efeitos da tragédia passem, apesar de as precipitações terem enfraquecido. Milhares de pessoas devem seguir desabrigadas por algum tempo, dado o tamanho de suas perdas, e parte da infraestrutura urbana local segue danificada. Autoridades põem diversas propostas à mesa para planejar a reconstrução do território. 

Nesta série de entrevistas, o Nexo perguntou a profissionais de seis áreas — meteorologia, assistência social, hidrologia, saneamento, fotografia e enfermagem — quais são os desafios de trabalhar neste momento e como o desastre os afetou. Mostra também o que os motiva num cenário de tantas adversidades.

FOTO: Arquivo Pessoal/NexoEstael Maciel é uma mulher loira e fala segurando um microfone

‘Dói não conseguir levar notícias boas sobre o clima’

Estael Sias, meteorologista e sócia-diretora da empresa MetSul, fala sobre as dificuldades de divulgar a previsão do tempo num período de notícias tão duras e sobre os desafios de ter visto alagar sua casa em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. 

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FOTO: Arquivo pessoalImagem mostra mulher negra e jovem falando ao microfone. Ao lado, há seu nome, Ana Lúcia Magalhães, e sua profissão, profissional de assistência social.

Ana Lúcia Magalhães, assistente social no Rio Grande do Sul

‘Busco me fortalecer e fortalecer quem foi atingido’

Ana Lúcia Magalhães, vice-presidente do Conselho Regional de Serviço Social do Rio Grande do Sul, fala sobre a rotina hospedada na casa de amigos — longe da filha e da mãe — e sobre a importância dos profissionais de assistência social num momento em que há tantos desabrigados e desalojados.

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FOTO: Acervo pessoalHomem jovem, de bigode e boné sorri levemente para a câmera. Atrás dele há o mar.

Iporã Possantti, hidrólogo e engenheiro ambiental

‘Reconstrução deve se dar a partir da adaptação’

Iporã Possantti, hidrólogo e pesquisador na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fala sobre a plataforma “Cheias do Rio Grande do Sul”, criada por ele e por outros cientistas para informar à população as projeções de inundações no estado, e sobre as propostas do governo gaúcho para a reconstrução. 

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FOTO: Acervo pessoalHomem branco, sério, de cabelo liso e castanho, olha para a câmera.

Marcos Calvete, químico no Departamento Municipal de Águas e Esgoto de Porto Alegre

‘Trabalhamos mesmo sem ter água para nós mesmos’

Marcos Calvete, químico no Departamento Municipal de Águas e Esgoto de Porto Alegre, conhecido pela sigla Dmae, fala sobre a rotina extenuante para recuperar a infraestrutura de água e esgoto da capital nos primeiros dias do desastre e sobre a solidariedade que recebeu de profissionais de companhias de saneamento de outros estados.

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FOTO: Arquivo pessoalHomem jovem, branco, de óculos e barba, olha sério para a câmera.

Daniel Marenco, fotógrafo

‘Fotografar é mais do que ver. É preciso sentir’ 

Daniel Marenco, fotógrafo com experiência em desastres como o terremoto no Nepal e o rompimento das barragens de Mariana (MG) e Brumadinho (MG), fala sobre os desafios de registrar uma tragédia tão devastadora no estado onde nasceu, ao mesmo tempo em que dá conta de ajudar familiares que perderam tudo.

Leia a entrevista

FOTO: Arquivo pessoalMulher branca, de cabelos escuros, lisos e longos, sorri para a câmera.

Graziela Viegas, enfermeira no Hospital das Clínicas de Porto Alegre

‘Enfermagem sempre está na linha de frente’

Graziela Viegas, enfermeira no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, conta a história do dia em que “saiu para o plantão e nunca mais voltou para a casa” e sobre as forças que encontrou no trabalho para se restabelecer, apesar das perdas materiais. 

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