Expresso

Além das palavras, aquém das armas. O lugar das sanções na diplomacia

João Paulo Charleaux

24 de janeiro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h31)

Acordo entre EUA e Irã reduz ameaça nuclear e reaquece debate sobre a eficácia dos ‘castigos’ impostos a países e a grupos armados que ameaçam o sistema

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FOTO: JONATHAN ERNST/REUTERS – 05.08.2015

Obama discursa sobre o acordo em Washington

Presidente americano, Barack Obama, fala do acordo nuclear em Washington

Os EUA celebraram no dia 16 de janeiro uma das maiores vitórias de sua diplomacia. Num acordo inédito com o Irã, os americanos conseguiram não apenas trazer de volta quatro prisioneiros que estavam em Teerã como, principalmente, reduzir o estoque de material atômico, as instalações e as centrífugas destinadas ao enriquecimento de urânio de um país francamente inamistoso aos interesses da Casa Branca desde 1979.

Do lado iraniano, a celebração não foi menor. O país repatriou sete cidadãos que estavam presos nos EUA e, mais do que isso, obteve a revogação de uma série de pesadas sanções internacionais que paralisaram durante 40 anos a economia iraniana. Ainda evitou um entreveiro armado com a maior potência militar do mundo e seus aliados europeus, também engajados na negociação.

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