Além das palavras, aquém das armas. O lugar das sanções na diplomacia
João Paulo Charleaux
24 de janeiro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h31)Acordo entre EUA e Irã reduz ameaça nuclear e reaquece debate sobre a eficácia dos ‘castigos’ impostos a países e a grupos armados que ameaçam o sistema
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Presidente americano, Barack Obama, fala do acordo nuclear em Washington
Os EUA celebraram no dia 16 de janeiro uma das maiores vitórias de sua diplomacia. Num acordo inédito com o Irã, os americanos conseguiram não apenas trazer de volta quatro prisioneiros que estavam em Teerã como, principalmente, reduzir o estoque de material atômico, as instalações e as centrífugas destinadas ao enriquecimento de urânio de um país francamente inamistoso aos interesses da Casa Branca desde 1979.
Do lado iraniano, a celebração não foi menor. O país repatriou sete cidadãos que estavam presos nos EUA e, mais do que isso, obteve a revogação de uma série de pesadas sanções internacionais que paralisaram durante 40 anos a economia iraniana. Ainda evitou um entreveiro armado com a maior potência militar do mundo e seus aliados europeus, também engajados na negociação.
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