Expresso

Como a indústria da fotografia determinou que o ‘normal’ é a pele branca

Juliana Domingos

08 de abril de 2016(atualizado 28/12/2023 às 07h52)

Lorna Roth, socióloga que explora a representação racial na imagem, diz que a tecnologia tem um papel na promoção da igualdade

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Pessoas de diferentes tons de pele nem sempre conseguiram sair bem em fotos. E a razão disso é relacionada à própria fabricação de câmeras e materiais utilizados para revelar as fotos: a tecnologia fotográfica, feita por pessoas brancas e voltada para pessoas brancas, passou décadas sem se preocupar como os tons de pele mais escuros eram retratados.

A questão foi explorada pela socióloga canadense Lorna Roth, que investigou a história da fotografia para mostrar como a tecnologia prejudicou a representação de pessoas cujo tom de pele não fosse claro. Lorna detalhou a pesquisa na décima edição da Revista Zum , publicação especializada em fotografia do Instituto Moreira Salles.

“Isto aconteceu principalmente porque aquelas pessoas nos Estados Unidos que tinham dinheiro para investir na fotografia e tirar um monte de fotos tinham pele clara”, disse ela em entrevista aoNexo.

Mulheres de pele clara eram a referência de cor

FOTO: REPRODUÇÃO/EASTMAN KODAK COMPANY

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