Expresso

A luta contra a homofobia e os crimes de ódio

André Cabette Fábio

16 de maio de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h54)

Levantamento anual aponta crimes ‘com requintes de crueldade’ no Brasil contra homossexuais e transexuais

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Em 1990, a OMS (Organização Mundial de Saúde) retirou a homossexualidade de sua lista de doenças mentais. Hoje, o dia 17 de maio é comemorado ao redor do mundo como o dia Internacional da Luta Contra Homofobia, Transfobia e Bifobia.

No Brasil, a homossexualidade deixou de ser considerada doença já em 1985. Houve avanços desde então na garantia de direitos para gays, lésbicas e transexuais (apesar de estes ainda serem classificados como portadores de transtorno psiquiátrico pela OMS). Integrar esses grupos, porém, ainda é um risco no país, associado diretamente ao preconceito.

Um levantamento anual do GGB (Grupo Gay da Bahia) em notícias de jornais e sites contou 318 assassinatos em 2015 com algum indício de que tenham sido cometidos por “LGBTfobia” ou como resultado da exclusão social em razão da orientação sexual ou identidade de gênero.

Os homicídios registrados representam apenas uma pequena parcela dos crimes que ocorrem contra essa comunidade no Brasil, diz o GGB.

No relatório anual, Eduardo Michels, responsável pela compilação dos dados, afirma que “a subnotificação dos crimes é notória, indicando que tais números representam apenas a ponta de um iceberg de violência”.

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