Por que a Itália atingiu o menor número de nascimentos da sua história
Rafael Iandoli
10 de setembro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 02h19)Baixa taxa de natalidade assusta, e governo tenta convencer população a ter mais filhos. Falta de incentivo econômico e social, contudo, indicam que o país não quer arcar com custos de mais crianças
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Berço de maternidade na Itália usado para bebês abandonados
O ano de 2015 foi marcado na Itália como aquele que teve menos nascimentos em sua história. Foram apenas 488 mil novas crianças, seguindo uma tendência de diminuição da natalidade no país descrita pela própria ministra da saúde, Beatrice Lorenzin, como “apocalíptica”. Enquanto o governo tenta convencer a população a ter mais filhos para reverter tal quadro, as próprias estruturas social e política do país, contudo, criam barreiras econômicas que os italianos não parecem dispostos a enfrentar.
O envelhecimento da população é um fator de preocupação para qualquer governo que segue, em alguma medida, políticas de bem-estar social. Quanto menos crianças, menor a mão-de-obra no futuro e, consequentemente, menor a capacidade de um país em ser produtivo.
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