Expresso

Como uma trans presa por vazar dados ao Wikileaks obteve direito à cirurgia de redesignação sexual

André Cabette Fábio

18 de setembro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 02h20)

Bradley Manning assumiu a identidade de Chelsea um dia após ser condenado por vazar dados sigilosos do governo americano. Atrás das grades, poderá realizar a cirurgia de redesignação sexual

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FOTO: TORBAKHOPPER/CREATIVE COMMONS

Protesto pela soltura de Chelsea na ‘Pride Parade’ – parada do orgulho gay – de São Francisco, em 2014

Em 2013, o ex-analista de inteligência do Exército americano, Bradley Manning, foi condenado a 35 anos de prisão por ter vazado dados sigilosos para o site americano Wikileaks três anos antes. Ele expôs mensagens diplomáticas de bastidores sobre a guerra do Iraque, assim como um vídeo secreto em que um helicóptero americano metralhava crianças e jornalistas no país.

Em 22 de agosto de 2013, um dia após sua condenação, Manning anunciou publicamente que gostaria de ser reconhecida como uma mulher, Chelsea. Atrás das grades, ela conseguiu permissão para realizar a operação de redesignação sexual, popularmente conhecida como “cirurgia de mudança de sexo ”, mais de três anos depois. Seus advogados divulgaram a decisão favorável na terça-feira (13).

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