Expresso

Como é ser uma bailarina negra

Juliana Domingos

26 de outubro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h37)

Consolidado como uma forma de arte que segue parâmetros eurocêntricos, o balé excluiu historicamente os corpos negros da técnica clássica. Apesar dos inúmeros bailarinos negros notáveis, racismo persiste

FOTO: REPRODUÇÃO

Em 2015, Misty Copeland se tornou a primeira mulher negra a ser nomeada primeira-bailarina na prestigiosa companhia American Ballet Theater

Em 2015, a bailarina carioca Ingrid Silva se tornou primeira solista do Dance Theatre of Harlem, companhia de balé nova-iorquina formada por artistas afro-americanos e de outras origens raciais. Não há bailarinos brancos na companhia.

A trajetória da bailarina brasileira no exterior é excepcional não só pelo feito de integrar uma companhia internacional reconhecida, mas também pela raiz da palavra, vinda de “exceção”: Ingrid é negra e o balé clássico é dominado, historicamente, por artistas brancas. “No Brasil, eu não conheço nenhuma bailarina negra no balé clássico”, disse Ingrid no programa “Encontro com Fátima Bernardes”, em maio de 2015.

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