Expresso

Como o racismo se apresenta em tempos de Uber e Airbnb

Tatiana Dias

07 de novembro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 02h19)

Estudo revela que pessoas negras esperam mais por carros no Uber. No Airbnb, pedidos de reserva são negados

FOTO: LUCY NICHOLSON/REUTERS

Cancelamentos são mais frequentes entre usuários negros. A espera também é mais longa

Um estudo feito pelo National Bureau of Economic Research, órgão americano de pesquisas relacionadas à economia, constatou que pessoas negras esperam 35% mais tempo por um carro no Uber. Mais: a frequência de cancelamento das corridas é duas vezes maior se o usuário têm um nome de origem afro-americana.

A pesquisa analisou 1.500 corridas em três aplicativos de transporte que operam nos EUA – Uber, Lyft e Flywheel. As rotas, nas cidades de Seattle e Boston, eram controladas. Os números mostraram, segundo os pesquisadores, um “padrão de discriminação”. Além de questões de racismo, há também um viés de gênero: se a cliente for mulher, a tendência era que os motoristas fizessem corridas mais longas e mais caras.

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