Expresso

Qual a responsabilidade do Estado no massacre de presos em Manaus

João Paulo Charleaux

02 de janeiro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h34)

Governo levou 17 horas para debelar rebelião em presídio privatizado e superlotado, no qual facções exerciam controle

FOTO: DIVULGAÇÃO/SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO AMAZONAS

Complexo Anísio Jobim

Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas

O governo do Estado do Amazonas culpou os próprios presos pela rebelião que, neste domingo (1º), terminou num dos maiores massacres da história do sistema prisional brasileiro, com ao menos 56 mortos .

As vítimas cumpriam pena no Compaj (Complexo Penitenciária Anísio Jobim), em Manaus. O local havia sido entregue à iniciativa privada em junho de 2014, e, no momento da rebelião, estava superlotado, abrigando entre 1.072 e 1.224 detentos, de acordo com diferentes fontes – números que estão próximos do dobro da capacidade original, que é de 592.

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