Expresso

A primeira geóloga a mapear o fundo do oceano ouviu que sua teoria era ‘papo de garota’

Naiara Albuquerque

20 de fevereiro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h36)

Marie Tharp apostou que seus mapas falariam por si só, já que os cientistas da época duvidavam de sua palavra

FOTO: REPRODUÇÃO/LAMONT-DOHERTY EARTH OBSERVATORY

Tharp transformava os dados que recebia de Heezen em desenhos, demarcando as fissuras e cicatrizes presentes no fundo do oceano

Durante mais da metade do século 20, a maioria das mulheres foi excluída das carreiras científicas. As que chegavam a ter um diploma, mantinham-se em posições consideradas inferiores, como assistentes de pesquisa. Para outras, o espaço era inatingível. De acordo com o livro “Women of Science”, as mulheres representavam cerca de 4% dos cientistas no mundo entre os anos de 1920 e 1970.

Marie Tharp foi a primeira geóloga e cartógrafa oceanográfica a mapear o fundo do oceano em 1948 e, posteriormente, a criar a teoria das Placas Tectônicas com o oceanógrafo Bruce Heezen. O trabalho foi um dos primeiros a provar que a teoria da Deriva Continental, formulada em 1912 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, estava correta.

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