O tráfico transatlântico de escravos, detalhado em um mega-arquivo digital
Juliana Domingos
15 de maio de 2017(atualizado 28/12/2023 às 02h24)Site traz mapas, imagens, nomes de escravos, viagens documentadas e outros materiais que dão a dimensão da maior migração forçada da história
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Ilustração de 1820 do Cais Valongo, o porto que recebeu mais escravos nas Américas e maior mercado de escravos do Rio de Janeiro
Mais de 10 milhões de africanos foram traficados para as Américas entre os séculos 16 e 19, naquela que é a maior migração oceânica forçada na história. O detalhamento dessa tragédia humana pode ser pesquisado no site “Slave Voyages”, uma base de dados digital sobre o tema, disponível em inglês e português, fruto de um esforço internacional de pesquisa que se estende ao longo de décadas, desde o final da década de 1960.
A ideia de criar um conjunto de dados único, oriundos de múltiplas fontes, referentes a viagens negreiras transatlânticas, surgiu ainda nos anos 1990 entre os pesquisadores David Eltis, britânico, e Stephen Behrendt, americano. A construção do site, no entanto, só foi possível a partir de um prêmio concedido à pesquisa em 2006, pela Universidade de Emory, nos EUA.
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