12 perguntas e respostas sobre a delação da JBS e as consequências para Temer
João Paulo Charleaux
18 de maio de 2017(atualizado 28/12/2023 às 02h27)Gravação feita por empresário abre debate sobre fim antecipado do mandato e realização de novas eleições
Polícia Militar guarda Palácio do Planalto, em Brasília, durante protesto
A publicação, pelo jornal “ O Globo ”, nesta quarta-feira (17), do conteúdo da delação premiada dos donos da JBS , Joesley Batista e Wesley Batista, com gravações de conversas entre os empresários e Michel Temer, abriu um debate a respeito da possibilidade de cassação do mandato presidencial e da realização de novas eleições no Brasil.
Segundo o jornal, uma gravação feita em março por Joesley mostra Temer dando aval para a manutenção de um suborno mensal pago ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha , preso na Operação Lava Jato , a fim de mantê-lo calado. Os áudios também mostram, segundo “O Globo”, que Temer indicou um aliado próximo para resolver questões empresariais da JBS, uma das maiores produtoras de carne do mundo. Esse aliado, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), foi filmado posteriormente recebendo uma mala com R$ 500 mil.
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