Expresso

Por que entidades criticam demissão do chefe de combate a trabalho escravo

André Cabette Fábio

12 de outubro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h45)

André Roston foi demitido dois meses após criticar corte de recursos e quatro dias após encaminhar ao presidente a nova ‘lista suja’ de empresas que usam mão de obra escrava

Temas

Compartilhe

FOTO: CÍCERO R. C. OMENA/CREATIVE COMMONS

Trabalhador em canavial de Alagoas, em 2006

Trabalhador em canavial de Alagoas, em 2006

O governo federal exonerou na terça-feira (10) o chefe da Detrae (Divisão de Fiscalização do trabalho Escravo), André Esposito Roston, responsável por avaliar denúncias de trabalho escravo no Brasil e elaborar a “lista suja” das empresas envolvidas com trabalho escravo. Assinada pelo ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira (PTB), a demissão foi publicada no Diário Oficial da União .

Em nota enviada ao jornal carioca O Globo, o ministério afirmou que tem o combate ao trabalho escravo e infantil como prioridade, que funções de chefia são transitórias, “e o combate ao trabalho escravo não depende de uma pessoa”. “Muitas vezes, substituições de chefias ocorrem para aprimorar aquilo que vem se realizando.”

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas