Expresso

Os filmes em Technicolor redescobertos. E o impacto do processo no cinema

Laura Capelhuchnik

20 de maio de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h05)

Fragmentos de obras dos anos 1920 ajudam a mapear os primeiros anos de atividade da Technicolor

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Trecho redescoberto do longa-metragem “A Ilha Misteriosa”, de 1929, época em que a colorização dos filmes ainda era baseada em apenas duas cores primárias, verde e vermelho

Uma pesquisa realizada em 2018 no arquivo nacional do Instituto Britânico de Cinema, na Inglaterra, revelou fragmentos de filmes perdidos rodados na década de 1920, fase inicial do uso do Technicolor — processo de colorização de filmes que não foi pioneiro, mas estabeleceu-se como um dos mais populares da história do cinema.

Os trechos encontrados ajudam a descortinar a história da cor no audiovisual. Segundo uma pesquisa realizada em 2013 pela Biblioteca do Congresso americano, somente 14% dos filmes mudos produzidos nos Estados Unidos entre 1912 e 1929 ainda existem em seu formato original de produção e distribuição. E cerca de 70% das obras foram completamente perdidas.

Uma das descobertas mais celebradas é um dos raros registros coloridos da dançarina e atriz americana Louise Brooks. Acredita-se que o fragmento faça parte de um teste de figurino para o longa-metragem perdido “American Venus”, de 1926.

Também foram encontradas cenas dos filmes “Sally” e “Gold Diggers of Broadway”, de 1929, que estão entre os primeiros dos inúmeros musicais lançados em Technicolor.

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