Expresso

8 obras de ‘Histórias afro-atlânticas’, analisadas por um dos curadores

Juliana Domingos

13 de julho de 2018(atualizado 28/12/2023 às 23h03)

A pedido do ‘Nexo’, pesquisador Hélio Menezes comenta individualmente quadros escolhidos da exposição em cartaz em São Paulo

Preparada ao longo de três anos de pesquisa por uma equipe de cinco curadores, a exposição “Histórias afro-atlânticas” foi aberta na última semana de junho de 2018 em São Paulo, em duas sedes: o Masp e o Instituto Tomie Ohtake.

A mostra exibe, até outubro de 2018, 450 trabalhos de mais de 200 artistas do século 16 ao 21, explorando a arte dos territórios afro-atlânticos, que compreendem, além da África, as Américas, o Caribe, e mesmo a Europa.

A proposta é a de trazer obras, imagens e temas do “Atlântico negro”. A expressão vem do livro homônimo de Paul Gilroy, que destaca o Atlântico como geografia central para compreender o desenvolvimento das culturas e artes negras.

A exposição passa por temas caros à população negra, “revendo a mácula da história do Brasil e das Américas que foi o sistema escravista”, disse aoNexo o curador Hélio Menezes.

O projeto de curadoria se dá em consonância com uma preocupação que tem ganhado força em instituições culturais de diferentes países: a revisão de suas próprias coleções tendo como paradigma a diversidade de olhares contemplados pelos museus e galerias, da raça e gênero dos artistas que integram acervos e exposições, de quem é representado e como.

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