O artista que retratou o maior acidente radiológico do Brasil
Murilo Roncolato
16 de setembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h12)Siron Franco, goianiense que no passado morou no bairro afetado pelo acidente com césio-137, tem obra relembrada na Bienal de São Paulo
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Leide das Neves, uma das primeiras vítimas do acidente, tinha seis anos de idade
Com o distanciamento de três décadas no tempo, o artista plástico Siron Franco ainda tem muito viva a memória do que aconteceu em Goiânia, em setembro de 1987. Seu aborrecimento é que esse não é o caso de muita gente, o que inclui os governantes locais. “O impacto na época foi muito grande e depois a coisa toda foi sumindo da vista, como uma explosão”, disse ele aoNexo.
Com suas pinturas, desenhos e esculturas, Siron Franco, hoje com 71 anos, foi um dos artistas que mais produziram obras retratando o acidente radiológico ocorrido no Bairro Popular da capital goiana naquele ano. Parte de todo o material produzido, reunido em uma série chamada “Rua 57”, está exposta atualmente na 33ª Bienal de São Paulo , aberta até 9 de dezembro de 2018 com entrada gratuita no Parque do Ibirapuera.
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