Expresso

Bolsonaro: a suspeita de caixa dois para espalhar boatos

João Paulo Charleaux

18 de outubro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h13)

Segundo jornal Folha de S.Paulo, empresas financiam ataques ao PT no WhatsApp. Aplicativo de mensagens se converte em terreno fértil para militantes que agem no subterrâneo da campanha

FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PSL) fala em conferência no Rio de Janeiro

O WhatsApp se tornou central na campanha presidencial brasileira ainda no primeiro turno de 2018, em razão do volume de notícias falsas que circularam por ele. Agora, o aplicativo aparece como ferramenta principal de um sistema de disparos de mensagens em massa que, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é financiado por empresas aliadas de Jair Bolsonaro e usado para atacar Fernando Haddad, seu adversário direto na etapa final da disputa pelo Palácio do Planalto.

O PT de Haddad acionou o Tribunal Superior Eleitoral após a publicação da reportagem na quinta-feira (18). O partido acusa a campanha rival de prática de caixa dois, pois a ajuda empresarial ao candidato do PSL não está registrada nas contas oficiais. Relaciona ainda o sistema de disparos de mensagens à disseminação de mentiras e ao abuso de poder econômico. Bolsonaro, por sua vez, diz não ter controle sobre eventuais ajudas recebidas, algo que ele chama de “apoio voluntário”.

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