Como a narrativa é usada para tornar a medicina mais humana
Estêvão Bertoni
25 de novembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h13)Linha surgida nos anos 1990 defende que o ato de narrar histórias de doenças força os médicos a ouvir atentamente e a compreender o paciente para além do atendimento
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Na tentativa de minimizar efeitos da desumanização da medicina, corrente defende incluir modelos como a medicina narrativa na formação de profissionais
Uma avaliação realizada pelo Ministério da Saúde em 2001 mostrou que as pessoas que recorrem ao sistema público de saúde no Brasil estão mais preocupadas com a capacidade do médico de compreendê-las e com a maneira como serão atendidas do que com a falta de médicos, de espaço físico nos hospitais e de remédios.
“Na verdade, o que o paciente quer é ser cuidado por alguém que, além de competência técnica, saiba entendê-lo como um ser humano com sentimentos, que busca uma explicação para sua enfermidade e que anseia por respeito e amparo em seu sofrimento”, escreveram Maria Auxiliadora de Benedetto e Dante Gallian, do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em um estudo sobre a desumanização da saúde.
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