O que você precisa saber antes de praticar corrida por conta própria
Mariana Vick
25 de novembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h13)Tuítes de um atleta amador revelaram desdobramentos nada simples da prática de corrida na rua. O ‘Nexo’ reuniu conselhos de profissionais da saúde e do esporte para não forçar os limites do corpo
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Mulher corre em maratona
Na madrugada de 14 de novembro de 2018, uma sequência de tuítes de um jovem que se apresenta como Vinícius teve mais de 35 mil interações na rede com sua história de como havia “ perdido aos poucos todo o controle de sua vida ” depois que iniciou uma rotina de caminhada e corrida para “ouvir música”, “ficar sozinho”, “pensar” e “relaxar”.
“Coloquei o tênis que tinha e ‘meti o Forrest [Gump]”, disse ele, identificado como @vinimzo. “‘Correr é de graça’, você vê e ouve em todo o lugar.” No entanto, após algum tempo do novo hábito — que ele praticava com intensidade, percorrendo cerca de 10 km por dia —, Vinícius disse ter começado a sentir incômodo na perna esquerda.
O “leve incômodo”, como o narrador o descreve, o levou a dois ortopedistas. Foi um caminho sem volta: os ortopedistas o levaram à academia, que o levou ao clínico geral, que o levou ao endócrino, que o levou à nutricionista. No percurso, Vinícius gastou R$ 799 num par de tênis, matriculou-se num programa de musculação, se submeteu a contragosto a uma colonoscopia e recebeu uma dieta que incluía crepioca, semente de abóbora e o suplemento Whey Protein.
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