A aposta num debate nacional contra a crise na França
João Paulo Charleaux
06 de fevereiro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 02h30)Pressionado por manifestações, Macron cria fóruns descentralizados de diálogo popular para canalizar insatisfação e seguir no cargo
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Presidente da França, Emmanuel Macron, participa de debate em Courcouronnes
A eleição de Emmanuel Macron para a presidência da França, em disputa realizada em maio de 2017, atendeu a ao menos dois interesses principais da maioria do eleitorado de então.
O primeiro era pôr um freio no crescimento da extrema direita populista na França, que havia conseguido chegar ao segundo turno com Marine Le Pen. Para isso, esquerda, direita e centro deixaram muitas de suas diferenças de lado, uniram forças, e votaram em Macron. Deu certo. Le Pen ficou com 34,5% dos votos – o que, ainda assim, foi o melhor desempenho da extrema direita até então –, e Macron, com 65,5%, saiu vitorioso.
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