Por que há poucas drogas contra doenças negligenciadas
Mariana Vick
19 de fevereiro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 02h35)Entre 2012 e 2018, apenas 3,1% dos novos medicamentos que chegaram ao mercado eram voltados para doenças como tuberculose, malária e leishmaniose
Menina faz exame para malária em campo de refugiados em Juba, capital do Sudão do Sul
Um artigo publicado em fevereiro de 2019 na revista científica britânica The Lancet, assinado por dois pesquisadores brasileiros, alerta para a escassez de aprovação de novos remédios para doenças negligenciadas, como malária, tuberculose, dengue e leishmaniose.
Apenas oito (3,1%) dos 256 novos fármacos que chegaram ao mercado, entre 2012 e 2018, tinham como alvo essas doenças, apesar de seu vasto alcance entre a população, dizem os autores do estudo Leonardo Ferreira e Adriano Andricopulo, da Universidade de São Paulo.
NEWSLETTER GRATUITA
Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia
Gráficos
O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você
Navegue por temas