Expresso

O incentivo oficial para que quartéis comemorem o golpe de 64

Estêvão Bertoni

26 de março de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h16)

Presidente estimula que data que deu início a 21 anos de ditadura seja lembrada em unidades militares. Forças Armadas nunca fizeram mea culpa

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FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS

O presidente Jair Bolsonaro participa de evento do Exército, no Rio de Janeiro

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Ramos, disse na segunda-feira (25) que o presidente Jair Bolsonaro determinou que haja “comemorações devidas” em quartéis e batalhões no domingo (31), em razão dos 55 anos do golpe militar, quando as Forças Armadas tomaram o poder e deram início a um período de exceção que durou até 1985.

Para o porta-voz, “o presidente não considera o 31 de março de 1964 golpe militar”, mas uma reação apoiada pela sociedade contra uma alegada ameaça comunista. Nos bastidores, parte da cúpula militar do governo defende mais discrição na data. O temor é ampliação do desgaste da imagem do presidente.

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