Expresso

Das memórias das torturas no Dops aos sermões como pastor

Camilo Rocha e Juliana Sayuri

29 de março de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h16)

Em documentário dirigido por Beth Formaggini, o hoje bispo evangélico Cláudio Guerra relata execuções e ocultação de cadáveres de opositores da ditadura militar

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FOTO: DIVULGAÇÃO

O ex-delegado do Dops Cláudio Guerra diante de retratos de desaparecidos da ditadura militar

Cláudio Guerra incinerou ao menos dez corpos na usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, durante a ditadura militar (1964-1985). Ele atuava como delegado no Espírito Santo do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), órgão de repressão do governo, a partir de 1971.

A mando do coronel Freddie Perdigão Vieira, Guerra queimava os corpos de opositores da ditadura, com marcas de tortura, nos fornos da usina. Alguns vinham da Casa da Morte, um centro clandestino dos órgãos de repressão do regime em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Os corpos eram embalados em sacos plásticos pretos – e Guerra os abria para ver as vítimas, segundo sua expressão, “por curiosidade” .

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