Expresso

A consolidação da Sharia no Brunei. E as reações pelo mundo

Juliana Sayuri

08 de abril de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h17)

Segundo a lei baseada em leitura radical do Alcorão, homossexualidade, adultério e aborto passaram a ser punidos por apedrejamento ou chibatadas até a morte no sultanato do sudeste asiático

FOTO: AHIM RANI/REUTERS

O sultão Hassanal Bolkiah, que concentra funções de chefe de Estado, ministro da Defesa, das Finanças e das Relações Exteriores, chefe das Forças Armadas, da polícia e do islã

O sultão Hassanal Bolkiah, que concentra várias funções no país

Novas leis entraram em vigor no Brunei em 3 de abril de 2019. Segundo as seções atualizadas do Código Penal da Sharia do país do sudeste asiático, instituído pelo sultão e primeiro-ministro Hassanal Bolkiah, atos como sexo gay, adultério e aborto se tornaram crimes puníveis com apedrejamento até a morte.

A homossexualidade já era criminalizada no país, com pena de até 10 anos de prisão . Agora, Brunei é o sétimo país-membro das Nações Unidas a impor a pena capital para gays. Os outros são Arábia Saudita, Irã, Iêmen, Nigéria, Sudão e Somália, que também adotam a Sharia , que é um conjunto de preceitos legais baseados na interpretação radical das tradições islâmicas presentes no Alcorão.

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