Como o Pisa revela uma década de estagnação do ensino no Brasil
Estêvão Bertoni
03 de dezembro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 15h30)Embora o país tenha obtido leve melhora em relação à edição de 2015, notas de 2018 em áreas de aprendizagem não apresentaram evolução em dez anos. Nexo ouviu dois especialistas em educação sobre o resultado do exame
Mais de 10 mil estudantes brasileiros fizeram o Pisa em 2018; resultado mostrou estagnação desde 2009
As notas do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) de 2018 divulgadas na terça-feira (3) revelam que, na última década, o Brasil ficou estagnado nas últimas posições em leitura, matemática e ciências, áreas de aprendizagem avaliadas pelo exame. A mais recente edição da prova foi aplicada a alunos de 15 anos em 79 países. Nas três disciplinas, o Brasil ficou abaixo da média dos participantes.
O Pisa é feito a cada três anos, desde 2000, pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Em 2018, foram avaliados 37 países-membros da organização e 42 parceiros, entre os quais o Brasil, que participou de todas as edições desde a sua criação.
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