Como é a presença das mulheres na estrutura do Vaticano
Isabela Cruz
17 de janeiro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h50)Desde que assumiu em 2013, papa Francisco tem tentado ampliar a participação de funcionárias na alta hierarquia da cidade-Estado. Ao mesmo tempo, debate sobre ordenação de religiosas não avançou no Sínodo
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Papa Francisco assiste ao discurso de Francesca di Giovanni, que trabalha há quase três décadas na diplomacia da Santa Sé
O papa Francisco nomeou no dia 15 de janeiro de 2020 a primeira mulher para ocupar uma alta posição no Secretariado de Estado, órgão que cuida das questões administrativas e da diplomacia do Vaticano. O cargo, de subsecretária da seção de relações com Estados, distancia-se do papa Francisco na hierarquia por apenas duas posições: a de secretário de Estado e a de secretário da seção, ambos integrados por religiosos.
A nomeação da italiana Francesca Di Giovanni é parte dos esforços para aumentar a presença feminina na Igreja Católica, promovidos pela gestão do papa Francisco. Ele já reconheceu que o “monocromático masculino” de liderança e influência existente hoje no Vaticano é “um defeito, um desequilíbrio”. Desde que se tornou papa, em 2013, vem nomeando mulheres para postos importantes na burocracia da Santa Sé (nome dado à pessoa jurídica que representa o Vaticano internacionalmente).
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