A política cultural na Hungria. E os paralelos com o Brasil
Camilo Rocha
18 de janeiro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h37)Produtores culturais do país europeu reportam tentativas de dirigismo cultural e cortes de subsídio. Representantes do governo Bolsonaro exaltam políticas do primeiro-ministro Viktor Orbán
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Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, discursa na Academia de Música Liszt Ferenc durante comemorações do aniversário da Revolução Húngara de 1956
Quando o ex-secretário da Cultura Roberto Alvim participou de um evento da Unesco, em Paris, em novembro de 2019, as atenções se voltaram para o seu discurso. Para Alvim, a arte brasileira havia se tornado “um meio para escravizar a mentalidade do povo em nome de um violento projeto de poder esquerdista”. Na mesma fala, ele defendeu a criação de uma “nova geração de artistas”.
O restante da agenda teve destaque menor. Entre as atividades do então secretário, segundo a comunicação oficial no Facebook, estavam reuniões bilaterais com ministros da Cultura de Azerbaijão, Croácia, Grécia, México e Polônia. Além destas, foi destacado um “almoço de trabalho” com Péter Fülöp, vice-secretário de estado para Artes, Educação Cultural e Assuntos Públicos.
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