As mentiras contra a jornalista da Folha na CPI das Fake News
Camilo Rocha
12 de fevereiro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h40)Repudiado por sua misoginia, depoimento de ex-funcionário de empresa que realizou envio de mensagens durante campanha eleitoral foi endossado por Eduardo Bolsonaro e outros deputados
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O deputado Eduardo Bolsonaro durante seminário de política externa, em Brasília
Um ex-funcionário de uma empresa de marketing digital usou informações falsas para atacar a repórter especial do jornal Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello na terça-feira (11), durante depoimento à CPI das Fake News, comissão parlamentar de inquérito que investiga o uso sistemático de desinformação na campanha de 2018. Hans River do Rio Nascimento, que trabalhou para a Yacows nas eleições, declarou que Campos Mello teria se insinuado sexualmente com o objetivo de obter informações.
Campos Mello foi a autora de uma reportagem publicada em dezembro de 2018 que expunha uma rede de empresas que distribuía mensagens falsas por meio do WhatsApp. A jornalista se baseou em documentos da Justiça do Trabalho e em declarações de Hans River. Segundo as informações do ex-funcionário, contidas nos autos do processo e em declarações dadas à jornalista, nomes e CPFs de idosos eram utilizados para registrar chips de celular e conseguir volume de envios.
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