Expresso

O impacto do racismo estrutural nas mortes por covid-19

Camilo Rocha

15 de abril de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h35)

Dados dos EUA e do Brasil apontam que pessoas negras estão morrendo em proporção maior do que brancos

FOTO: JOSHUA LOTT/REUTERS

coronavirus mulher negra e bebê

Em Chicago, 68% das mortes pelo vírus são de afro-americanos, sendo que eles perfazem 30% da população

Nos Estados Unidos e no Brasil, as populações negras vêm apresentando vulnerabilidade maior com relação ao novo coronavírus em comparação a pessoas brancas. A desigualdade de índices sociais, econômicos e de acesso à saúde é o principal fator que explica as diferenças nas taxas de letalidade e infecção.

Vários estados e cidades americanas têm reportado uma desproporção de mortes afro-americanas devido à covid-19, doença causada pelo vírus. Na Louisiana, elas equivalem a 70% de todas as mortes, embora só 33% da população do estado seja negra. No Alabama, negros são 44% das mortes e 26% do total de habitantes. Na cidade de Chicago, 68% das mortes pelo vírus são de afro-americanos, sendo que eles perfazem 30% da população. As estatísticas são preliminares porque a maioria das cidades e estados americanos não inclui informações sobre raça.

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