Expresso

Crise entre Poderes: a mudança de tom de Bolsonaro sob análise

Guilherme Henrique

29 de junho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h45)

Presidente alterou rotina e parou de fazer ameaças de ruptura institucional após prisão de Queiroz. O ‘Nexo’ ouviu dois cientistas políticos sobre o momento do chefe do Executivo

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS

Bolsonaro usando máscara respiratória em evento no Palácio do Planalto. Ao fundo, brasão da bandeira do Brasil

Bolsonaro durante cerimônia de nomeação do novo ministro das Comunicações em 17 de junho de 2020

Desde que Fabrício Queiroz foi preso preventivamente em 18 de junho, Jair Bolsonaro mudou sua atitude pública. Nos 11 dias posteriores à operação contra o ex-assessor de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o presidente não fez ameaças de ruptura institucional, evitou falar com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, onde costumava atacar desafetos, e não participou de manifestações antidemocráticas costumeiramente realizadas por bolsonaristas aos finais de semana em Brasília.

Ao mesmo tempo, demitiu um dos mais radicais e vocais integrantes do governo, Abraham Weintraub. O anúncio da saída do ministro da Educação ocorreu no mesmo dia da prisão de Queiroz. Weintraub era um dos principais pontos de tensão entre o Executivo e o Judiciário. Já havia, por exemplo, defendido a prisão dos ministros do Supremo, que chamou de “vagabundos”. Na sexta-feira (25), num evento oficial, Bolsonaro defendeu a “cooperação” entre os Poderes da República.

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