Expresso

Por que misturar tipos de testes atrapalha o controle da covid-19

Estêvão Bertoni

05 de agosto de 2020(atualizado 28/12/2023 às 04h33)

Brasil tem feito mais exames rápidos, que acham anticorpos e são menos confiáveis, do que PCR, que identificam a presença do vírus. Números oficiais de casos somam os dois

FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS – 26.JUN.2020

Vestidos com roupas hospitalares, máscaras, toucas e luvas, agentes de saúde coletam amostras de sangue do braço de taxistas, sentados em cadeiras enfileiradas. Atrás deles, há uma fila de táxis brancos, dos quais um traz a bandeira do Brasil na janela

Agentes de saúde coletam amostra de sangue de taxistas para testes sorológicos em São Paulo

O Brasil registrou 2,85 milhões de casos de covid-19 até quarta-feira (5), segundo balanço do Ministério da Saúde. Desse total, 741.180 eram doentes ativos, o que a pasta chama de casos em “acompanhamento”. Cerca de 2 milhões são classificados como “recuperados”. Os dados divulgados pelo governo, no entanto, não fazem um retrato atual da transmissão do novo coronavírus no país, segundo epidemiologistas.

As informações divulgadas diariamente pelo governo federal são fornecidas por cada uma das 27 secretarias estaduais de Saúde. O ministério centraliza os dados e divulga uma contagem final de infectados. Mas por causa dos tipos de testes usados para essa contabilização, especialistas alertam que os números misturam dados que não deveriam ser considerados juntos.

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