Expresso

O que é o ceticismo científico. E por que ele é necessário

Estêvão Bertoni

23 de agosto de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h50)

Carl Sagan cunhou termo nos anos 1980 para defender uma atitude crítica. É algo muito diferente do negacionismo, que cresce na pandemia do novo coronavírus

FOTO: PHIL NOBLE/REUTERS – 3.AGO.2020

Homem usando máscara de proteção contra a covid-19 caminha em frente a painel com o desenho de um enorme coronavírus na cor azul

Homem caminha em frente a painel com ilustração do novo coronavírus, em Oldham, no Reino Unido

Em sua última entrevista para a TV , em maio de 1996, o astrônomo e divulgador científico americano Carl Sagan (1934-1996) afirmou que a ciência era “mais do que um conjunto de conhecimentos”. “É uma forma de pensar, de interrogar o universo ceticamente com um conhecimento profundo das falhas humanas”, disse.

Segundo ele, as pessoas estariam vulneráveis à ação de “charlatões políticos ou religiosos” se não fossem capazes de “fazer perguntas céticas”, de serem “céticas em relação às autoridades” e de “interrogar aqueles que nos dizem que algo é verdade”. Foi na década de 1980 que Sagan cunhou o termo “ceticismo científico” usado em suas obras.

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