Investimento em ciência: importância, entraves e retorno
Da Redação
20 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h56)Alicia Kowaltowski, Hugo Aguilaniu e Maria Augusta Arruda discutiram tema no ‘Festival Nexo + Nexo Políticas Públicas’
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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Letícia Arcoverde, Alicia Kowaltowski, Hugo Aguilaniu e Maria Augusta Arruda
A cientista Alicia Kowaltowski, o diretor-presidente do Instituto Serrapilheira, Hugo Aguilaniu, e a gerente de projetos estratégicos da Universidade de Nottingham Maria Augusta Arruda discutiram o financiamento da pesquisa científica no Brasil nesta terça-feira (20) no “Festival Nexo + Nexo Políticas Públicas”.
Os três defenderam que financiar a ciência é fundamental para o desenvolvimento do país e criticaram a falta de recursos e de políticas públicas de longo prazo para a pesquisa científica no Brasil. Eles afirmaram que a ausência de investimento compromete o futuro de cientistas e da sociedade como um todo.
Médica de formação e professora no departamento de química da USP (Universidade de São Paulo), Kowaltowski falou sobre a aplicação da ciência no dia a dia. “A ciência é a humanidade”, disse. É a razão pela qual moramos em casas que nos protegem, temos energia elétrica e reduzimos a mortalidade infantil, por exemplo.
A professora, que também é colunista do Nexo , afirmou ainda que o país tem produção científica de qualidade, mas nunca teve uma “política clara, concisa e constante no tempo”. “Somos bons nisso, mas podemos ser muito melhores. [Financiar a ciência] é um investimento, não um gasto”, disse.
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