Expresso

Qual o saldo da fiscalização da quarentena em SP

Estêvão Bertoni

04 de novembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h55)

Pesquisadores apontam que falta de coordenação entre subprefeituras permitiu que regiões da cidade com mais mortes pela covid-19 tivessem menos de uma autuação por semana por descumprimento de normas

FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS – 19.JUN.2020

Pessoas com máscaras carregam sacolas cheias de compras em rua lotada de consumidores no centro de São Paulo

População faz compras em rua de comércio popular no centro de São Paulo

As medidas restritivas de circulação de pessoas, que incluíam o fechamento de atividades não essenciais, foram adotadas na cidade de São Paulo a partir de março para tentar barrar o avanço da pandemia do novo coronavírus. Até setembro, a capital paulista ainda mantinha regras mais rígidas em relação ao resto do estado, mas elas não foram fiscalizadas de forma suficiente , especialmente em regiões que registraram os maiores números de mortes pela covid-19, segundo um estudo da Rede de Pesquisa Solidária publicado em 29 de outubro de 2020.

A rede reúne mais de cem pesquisadores de diversas instituições. Coordenado por Lorena Barberia e Carolina Langbeck Osse, da USP, e Raquel Requena Rachid, da PUC, o estudo analisou os registros de autuações da prefeitura por descumprimento das regras de distanciamento social entre o final de março e o início de setembro. Os dados das 32 subprefeituras de São Paulo foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

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