Expresso

Por que os visons na Dinamarca podem ser um risco na pandemia

Natan Novelli Tu

13 de novembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h58)

Animais parecidos com as doninhas reinfectaram ser humano com coronavírus mutados, afetando a resposta imunológica dessas pessoas. Cientistas alertam para possibilidade de impacto na eficácia das vacinas

FOTO: RITZAU SCANPIX DENMARK/REUTERS – 06.NOV.2020

Prateleiras com visons, animais brancos mortos. Eles estão enfileirados de barriga para cima

Fileiras de visons sacrificados na Dinamarca

No dia 4 de novembro, o governo dinamarquês anunciou que iria sacrificar cerca de 17 milhões de visons — espécie parecida com as doninhas americanas — em mais de 1.000 fazendas do país. Vários desses animais tiveram contato com trabalhadores agrícolas, contraindo o novo coronavírus. Neles, o vírus passou por mutações e foi reintroduzido no ser humano.

O temor é de que um coronavírus mutado e alastrado de forma generalizada entre a humanidade possa interferir na eficácia das vacinas atualmente desenvolvidas. Na terça-feira (10), a Dinamarca suspendeu o plano porque não tinha a autorização legal para abater visons saudáveis. No entanto, o governo encorajou que fazendeiros sacrificassem suas criações.

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